quarta-feira, 27 de abril de 2016

já aqui contei que

sou practitionner em coaching e em processo de vir a ser practitionner em pnl?

pedro vieira rules!

sobre o post anterior

por vezes é necessário ajustar o nosso tipo de energia para chegar ao resultado pretendido.

assim sendo, é muito embora tenha sentido alguma angústia por me ter irritado em vez de parar para respirar e observar a situação, talvez tenha conseguido estabelecer limites  e que a outra pessoa seja mais cuidadosa no futuro.

"não existe falhanço, apenas feedback". deixa fluir!

sexta-feira, 22 de abril de 2016

comportamento gera comportamento


acabei de ter um acesso de energia bastante "vermelha" com uma colega que teve uma atitude arrogante, num tema que acabou por gerar conflito, devido a uma falha de comunicação.

tive dificuldades em conter-me e em pensar antes de reagir. apesar da situação ter acontecido via telefone, senti toda a minha fisiologia alterar-se e acompanhar o tom mais autoritário e elevação da voz com uma postura corporal rígida e tensa (e que fez piorar a dor na cervical que me acompanha há 3 dias).

o que aprendi com esta situação:

1) mais uma prova de que comportamento gera comportamento. deixei que a postura tóxica do outro lado me contaminasse, talvez também eu tenha sido percecionada como arrogante do outro lado...

2) depois de terminar essa conversa acesa, consegui respirar fundo e descontrair, deixando os fluidos negativos irem no fio do telefone.

3) entretanto lembrei-me de uma passagem (uma situação também ao telefone) que li n'"o mago que não acreditava em magia" e, numa situação futura, irei assumir outra postura: sorrir antes de atender, escutar o interlocutor até ao fim, criar rapport e só no fim intervir, recorrendo a estratégias de coaching. o objetivo: liderar o desfecho da situação, elevando o comprometimento e o meu grau de influência.

tanto que tenho para aprender!

quinta-feira, 21 de abril de 2016

mensagem do meu chá para mim:


“have wisdom in your actions and faith in your merits”


[e é também por isto qua adoro os chás yogi tea]

1ª experiência porto-lisboa em voo ryanair



[ontem às 06:40 da matina] económico, prático e relativamente rápido (não fosse o tempo de antecedência, leia-se grande seca, com que se tem que comparecer para o embarque)

terça-feira veggie#3



mais um improviso limpa-frigorificos que resultou numa quiche.

a base foi de massa folhada (de compra)


o recheio – refoguei 2 cebolinhas roxas, 2 dentes de alho, meio talo de alho francês (parte branca) em azeite, tendo depois juntado 1 cenoura raspada (ou picada), 150 g de tofu (previamente triturado)  e cogumelos frescos laminados. deixei cozinhar 10 minutos e coloquei o preparado sobre a base de massa folhada. seguidamente bati 4 ovos com 2 iogurtes naturais, temperando com pimenta e sal. verti esta mistura sobre o preparado e, por fim, decorei com queijo mozzarella às rodelas e um pouco de tomate fresco para dar cor. levei ao forno (180º), durante 40 minutos.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

aprender a lidar com pessoas tóxicas

estive com uma colega, na hora do almoço, que demonstrou uma atitude muito tóxica. 
tudo nela transparecia agressividade e revolta, a começar pela fisiologia, até passar pelas palavras e tom de voz, numa energia muito "vermelha". a situação que a estava a afetar, nem sequer tinha a ver com ela diretamente, mas com outros colegas (um assessment de competências, com objetivo de desenvolvimento pessoal). ela estava a aproveitar a situação para projetar um resultado futuro que a poderia incluir, e que não se adivinhava nada positivo.

de que forma isto influenciou o meu estado interno e a minha fisiologia?
como o tema, de certa forma, tinha a ver com um projeto em que estou envolvida, comecei a sentir-me nervosa e ruborizada, o ritmo cardíaco mais acelerado e alguma insegurança para lidar com a situação. como havia outra colega empática com esta situação, gerou-se uma situação “2 para 1” e eu a pensar:

qual a melhor estratégia a adotar para lidar com esta situação?
então, comecei a fazer rapport, tentando alinhar a minha postura à dela (costas mais direitas e queixo erguido, tom de voz mais rápido e convidei-a a ver a situação não como uma ameaça mas como uma oportunidade. de certa forma, senti-me melhor e mais confiante. ela ripostava, baseando-se em experiências passadas e em como se poderia estar a pôr em causa 30 anos de carreira de provas dadas. depressa a situação resvalou para um quase conflito. a sua base factual era em coisas que tinham corrido mal, desvalorizando as positivas.

desafiei-a com uma pergunta que me pareceu muito poderosa, se não acreditava nas competências do colega (o tal dos 30 anos de carreira) para realizar o assessment com sucesso, ao que me respondeu “claro que sim, mas estava uma pilha de nervos com isto” e havia um erro de comunicação, que as coisas que foram explicadas antes não eram as de agora, blablablabla, até chegar a um caso pessoal. aí percebi que, afinal, o que estava na base deste comportamento era a tal situação pessoal e a falha de comunicação que aí tinha acontecido. a questão afinal é a comunicação.

acontece ainda que, na sua área, pelas suas palavras, toda a equipa está em polvorosa com esta situação. passou então para a descrição do território – a área nova de trabalho não tem luz natural e tudo isto junto os está a deixar com um péssimo ambiente e humor.

muito interessante observar e aprender com tudo isto!
[e observar também como ainda continuo um pouco irritada com a situação e o meu ritmo cardíaco acompanha...]
tive necessidade de partilhar  a situação com a minha chefe para que possa acompanhar mais de perto o assessment, de forma a fomentar a tranquilidade possível nos participantes, uma vez que geograficamente está próxima.  ela chegou a uma conclusão muito interessante….  se calhar a s. também queria estar neste grupo…

e agora, qual a minha escolha?
não sei bem por quê, esta pessoa sempre me fez alguma “comichão”, deixando-me com um sentimento pouco positivo em relação a si. intuição, talvez? ou sinto que exponho as minhas fragilidades? pessoalmente, tenho que trabalhar esta questão....

parece-me que quer transparecer mais do que aquilo que é, ou do que está convencida que é. tanto adota posturas de menina mimada, como parece dona de todas as razões, demonstrando uma atitude bruta e agressiva. a questão é que é uma fazedora de opinião e projeta o departamento em que eu trabalho (e onde já trabalhou) como uma espécie de “inimigo”. agora questiono se ela  será tão influente assim…. terá mesmo a credibilidade que julga que tem?

também estou com a crença enraizada de que esta pessoa não me aprecia por aí além, nem me reconhece competências, o que acaba por limitar a minha capacidade de influência. 

é minha escolha a forma como vou lidar com isto:
  • aceitando esse facto e evitando o contacto ao máximo?
  • ou promovendo mais oportunidades de interacção em terreno neutro, em que não se fale de trabalho?
  • talvez tenha que trabalhar o grupo em que ela se insere e focar-me em ser eu a influenciá-lo, em vez do contrário.
  • tentei ainda uma visão de helicóptero sobre a situação (embora hoje não esteja a ser fácil) e
  • decidi aceitar este com um objetivo pessoal. 

até lá, uma certeza: há uma coisa tão ou mais importante quanto a competência, chama-se atitude.

entretanto, e após relatar esta experiência aqui no blogue, reconquistei o domínio da minha fisiologia :)

pedacinhos do meu fim de semana

sábado de manhã - consulta de oftalmologia com o gugas (que se tem queixado de dores de cabeça) - tudo ok; tem um pouco de astigmatismo no olho esquerdo (0,5), pelo que não precisa, de momento, de correção. já da mãe, que também aproveitou a consulta, não se pode dizer o mesmo... a miopia voltou (fiz cirurgia refrativa laser há 4 anos)... -1 dioptria no olho esquerdo de -0,5 no direito... sugerido óculos para descanso, conduzir à noite, ver tv, se necessário :(

sábado à tarde - o zizo estava emocionalmente instável, a manhã a fazer os tpc tinha sido bastante complicada (como sempre...). levei-o à catequese e, de seguida, aproveitando as tréguas da chuva, demos uma caminhada à beira-mar. respiramos a brisa, apanhamos um pouco de sol, saboreamos um corneto. conversamos muito, observamos os bichinhos na natureza, desbloqueando alguns medos que diz que tem. foi muito positivo e o zizo precisa destes momentos.




sábado à noite – o joão é quem cozinha agora ao sábado à noite e inventa umas iguarias. Que bem que me sabe este bocadinho sem fazer nada! Este sábado fez um prato de forno à base de batata doce, bacon, cogumelos, molho de tomate e queijo gratinado. Ainda tem que aperfeiçoar a técnica (as batatas estavam encruadas), mas está no bom caminho J

domingo – dia de organizar algumas coisas em casa, ler (estou a ler “o mágico que não acreditava em magia” do pedro vieira), “vegetar” um pouco frente à tv e entrar em estágio para semana!



quinta-feira, 14 de abril de 2016

experiência com florais de bach - white chestnut

white chestnut...is the remedy for unwanted thoughts and mental arguments that intrude into the mind and stop us concentrating.
white chestnut thoughts are often described as 'worrying' - but they are not necessarily anxious or fearful, more repetitive. they worry at us like a dog worries a bone. white chestnut thoughts go nowhere. They circle round and round in the head like a looped recording.
the remedy helps us think straight. We can deal calmly and rationally with any underlying problems that might be causing the trouble.

White Chestnut  

dr bach's description
for those who cannot prevent thoughts, ideas, arguments which they do not desire from entering their minds. usually at such times when the interest of the moment is not strong enough to keep the mind full. Thoughts which worry and will remain, or if for a time thrown out, will return. They seem to circle round and round and cause mental torture. The presence of such unpleasant thoughts drives out peace and interferes with being able to think only of the work or pleasure of the day.

Fonte: http://www.bachcentre.com/

medidas/necessidades educativas especiais

esta manhã tive reunião na escola do zizo, com o seu professor, a psicóloga e a técnica/professora de ensino especial, no seguimento do processo de sinalização enquanto aluno com necessidades educativas especiais.

as técnicas comprovaram as dificuldades de concentração, nomeadamente os curtos espaços de tempo em que consegue manter o foco (rapidamente muda de assunto para os seus interesses pessoais) e a inadequação na interacção pessoal (se sente empatia, tende a ser  demasiado espontâneo e informal).
o relatório foi feito e estão reunidas as condições para prosseguir com as medidas que, à partida, serão:

- acompanhamento personalizado da professora de ensino especial para realizar as fichas de avaliação (de forma a facilitar a compreensão do que é solicitado e ajudar a manter o foco),
- mais tempo para as realizar e
- adaptação das questões (tornando-as mais diretas , objectivas e de resposta curta).

o professor referiu que tem notado um retrocesso neste ano letivo, nomeadamente nos trabalhos que o z tem que fazer individualmente (deixa muita coisa inacabada ou simplesmente não realiza a tarefa). contudo, quando é chamado individualmente ao quadro, realiza com sucesso e no tempo “normal”. parece que esta estratégia resulta, pelo que solicitei que tentasse mais vezes esta abordagem. acredito que  assim ele se sinta mais valorizado e reconhecido e  que consegue manter melhor a atenção na tarefa.

vamos testar já na próxima avaliação e ver se as medidas resultam. considero que esta altura, antes que ocorra a transição para o 5º ano, será muito importante verificar se este é o melhor caminho. a preocupação é com o estigma, que não quero, de todo que o meu filho sinta.


um passo de cada vez, com foco no seu bem-estar e progresso, na construção de uma autoestima saudável e de um coração e mente felizes! 

quarta-feira, 13 de abril de 2016

do 8 ao 80

esta semana, pela primeira vez, recorremos a uma babysitter (uma vizinha, com 18 anos) para assegurar um período de 2 horas ao fim do dia (enquanto eu viajava de lisboa para casa e o joão participou num jogo de futebol com colegas da empresa vs concorrência). 

eis se não quando, estava o pai a prepará-los, com banhos tomados e pijamas vestidos, diz o zizo:


- pai, não me parece nada bem receber a s. vestido de pijama, não achas que seria mais apropriado vestir um smoking e pôr um laço? 


terça-feira veggie#2


estava sem ideias e basicamente investiguei o que havia no frigorifico e na despensa, improvisando uma massa com legumes, no wook. 
foi rápido, ficou muito saboroso e não houve refilices!





como confeccionei:
fiz um bom refogado em azeite de cebola, alho e alho francês; adicionei palitos de cenoura, cogumelos, rebentos de feijão mungo  e um tomate aos pedaços. entretanto pré-cozi massa tricolor que juntei aos legumes. adicionei molho de soja e, no fim, adicionei um pouco de salsa moída e raspei queijo parmesão sobre a mistura.

sábado, 9 de abril de 2016

lê-se por cá








este tipo de investimento é daqueles que nunca me arrependerei de fazer, sendo ocasional o mês em que não surgem livros novos cá em casa. 

o desenvolvimento do prazer pela leitura, pela incessante busca do conhecimento, pela curiosidade natural no discorrer de cada página e entusiasmo em chegar à última página, são hábitos salutares, que alargam horizontes e que, ainda dentro da barriga,  já eram incutidos às minhas crias. 

estes dois "amigos" são os mais recentes habitantes dos quartos do gugas e zizo. 

1/4 da minha laranja




uma selfie tirada pelo meu [incomensurável] amor mais "pequenino"!

sexta-feira, 8 de abril de 2016

e o que acontece quando decides experimentar metilfenidato por conta própria?


ontem tomei 27 mg, (a dosagem diária prescrita para o meu filho zizo). não senti qualquer efeito.

hoje decidi dobrar a dose. foram 2 comprimidos de enfiada.

o que pude sentir de diferente em mim
- fisicamente: falta de apetite, durante todo o dia mãos e lábios ligeiramente dormentes e frios, sensação de boca fresca, o ritmo cardíaco mais acelerado
- emocionalmente: mais sensível do que num dia "normal", ansiedade, impaciência, irritabilidade

ou seja, bastante diferente do que esperava... também é verdade que o dia de trabalho teve bastante pressão e, devido à situação de ontem com o z, não estava, emocionalmente, no meu melhor.

" és doida"!, disse-me uma amiga com quem hoje desabafei.
eu sei, mas queria perceber melhor como o meu filho se sente com a medicação. quero perceber se me consigo focar mais facilmente , se estou mais tranquila, se não perco capacidade de discernimento ou se sinto algum tipo de euforia.
também sei que para sentir realmente efeito, teria que fazer terapêutica, na dose ajustada, pelo menos durante uma semana, o que, obviamente não tenho intenção de fazer. também acredito que não corri grandes riscos com esta "experiência" meio irrefletida.
enfim, concluí que não serviu de muito nem aconselho ninguém a fazer o mesmo.

volta e meia aparecem noticias (sem fundamentos científicos e muito especulativas bem sei, mas que deixam sempre apreensiva), relacionadas com a eventual dependência e outros milhentos efeitos colaterais que este tipo de medicamentação poderá causar.
já abordei esta questão várias vezes com a pedopsiquiatra e outros profissionais de saúde, sei que os estudos científicos existentes comprovam a segurança e a eficácia de um  medicamento com dezenas de anos de estudos, desde que devidamente prescrito e usado sob supervisão clínica. confio nestas opiniões, contudo, preferia não ter que o dar, vivo este dilem com muita angústia e preocupação com o futuro. também reconheço que não resolve, por si só, as dificuldades que o meu filho enfrenta  no seu dia-a-dia. mas ajuda-o a estar mais recetivo e colaborante na escola. será realmente este o caminho a seguir...???


carta ao professor do meu filho....


prof. x,

ontem estive, novamente, a conversar bastante com o z sobre a situação nas aulas e os desafios que enfrenta, tentando construir estratégias simples a que ele possa recorrer autonomamente.

no decorrer dessa conversa, o z contou-me que terá sido confrontado pelo professor ontem com uma "ameaça de suspensão”, tendo também referido que, por várias vezes (para além dos castigos) grita com ele nas aulas, o que o deixa, citando as suas palavras, com muito "medo do professor”, sentindo-se bastante frustrado e infeliz com essa situação.

Acredito que intenção do professor é obter a cooperação desejada mas, na realidade, com o exercício de autoridade de forma intimidatória e hostil, o resultado acaba por ser o aumento exponencial dos sentimentos de insegurança e ansiedade no z, o que em, em vez de ajudar, contribui para que ele se isole ainda mais dentro do seu próprio mundo, onde se sente mais seguro.

Como tão bem sabe, o z não é uma criança rebelde nem incapaz e tem de base uma educação com regras e fortes valores morais.
entre outras, as suas dificuldades de concentração nas aulas, nomeadamente na apreensão de conceitos abstratos e na resolução dos respetivos exercícios, advêm dos desafios típicos de quem é portador de síndrome de asperguer. 
o facto do currículo escolar e das estratégias do seu ensino não serem as mais adequadas também dificulta, é certo. espero, sinceramente, que o parecer solicitado para o ensino especial possa vir ajudar um pouco.

entendo os obstáculos que tem para conseguir que o z trabalhe mais e melhor (também os tenho em casa), e também sei que o seu objetivo é positivo, no sentido em que o que pretende é que ele tenha o rendimento escolar desejado.Temos esse objetivo em comum, porque sabemos que o z é disso capaz e de muito mais.

mas, o z precisa da nossa ajuda para o conseguir. no seu papel de educador, peço que invista mais no z, nomeadamente numa relação mais positiva e de maior empatia. estou certa de que assim ele ficará mais equilibrado, feliz e, consequentemente, mais calmo e cooperante.
com menos irritabilidade, sem gritos e, muito menos, com ameaças
com respeito pelas suas dificuldades que, acredite, são muito duras para uma criança.

a maioria dos/as professores/as que conheço têm como principal missão, o desejo genuíno de ser uma referência positiva no percurso de vida dos seus alunos. a escola primária, sem dúvida, é uma etapa determinante, com inúmeras coisas boas e descobertas: aprender a ler, a contar, a trabalhar em grupo, as experiências novas, os amigos, as festas de natal, os passeios, os professores... passados todos estes anos, eu recordo a minha professora primária com saudade, carinho e muita admiração.

não seria extraordinário se os meus filhos, e se os seus filhos , um dia mais tarde, pudessem sentir e dizer o mesmo acerca dos seus professores?

certa da sua compreensão  para este meu desabafo de mãe e pedido de colaboração, envio os melhores cumprimentos,

alice.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

terça-feira veggie#1


lá em casa estamos a fazer um esforço consciente rumo a uma alimentação mais saudável e equilibrada, tendo-nos iniciado nas refeições mais à base de vegetais.

uma das primeiras ideias que recolheu consenso em família foi que iremos passar a fazer, 1 vez por semana, 1 refeição totalmente vegetariana.

admito que o consenso não foi recolhido com grande entusiasmo, havendo em casa duas crianças, tipicamente “esquisitas” para com a maioria dos legumes, pelo que teremos que iniciar de uma forma soft e, de alguma forma, induzida. já para mim e para o joão, é consensual. precisamos de mudar hábitos!

    » para começar, instituímos o dia para a refeição vegetarina: terça-feira veggie.

assim, admitindo que sou ainda muito ignorante sobre este tipo de alimentação e que não tenho muitas  ideias sobre como a preparar, ontem  visitei um supermercado “celeiro” e, após uma rápida observação das opções mais simples, trouxe para casa hambúrgueres à base de soja e croquetes de cogumelos shitakee (biológicos), uma vez que, pelo menos de aspeto, levantarão poucas dúvidas face aos “originais”.
a intenção consciente desta escolha de ingredientes é  minimizar a resistência dos miúdos.


   » como confecionei:

os hambúrgueres foram grelhados num pouco de azeite; os croquetes fritos. acompanhei com arroz basmati e de ervilhas. ficou saboroso, diferente, sem dúvida, mas bom!

[ok, a ideia é passar a ter uma alimentação conscientemente mais saudável e frituras / alimentos processados não é coisa que combine, mas foi uma forma de começar a introduzir os sabores  e o hábito.]

o gugas não apreciou os croquetes e o zizo achou que eram de peixe, dada a textura do interior e percebeu logo que os hambúrgueres eram diferentes dos habituais.

optamos por só revelar no fim da refeição quais os ingredientes e que tínhamos feito a nossa primeira refeição totalmente vegetariana. 
é claro que o zizo colocou mil e uma perguntas, às quais se seguiu um apurado escrutínio às embalagens, ingredientes e afins J


para primeira vez, correu bem! e ainda dará para o meu almoço de hoje.


agradecem-se outras sugestões  para iniciantes na matéria :)!

quarta-feira, 6 de abril de 2016

meus filhos, minha vida!


"o tempo, pouco a pouco, me liberará da extenuante fadiga de ter filhos pequenos, das noites sem dormir e dos dias sem repouso. das mãos gordinhas que não param de me agarrar, que me escalam pelas costas, que me pegam, que me buscam sem cuidados, nem vacilos. do peso que enche meus braços e curva minhas costas. das vezes que me chamam e não permitem atrasos nem esperas.
o tempo me devolverá a folga aos domingos e as chamadas sem interrupções, o privilégio e o medo da solidão. acelerará, talvez, o peso da responsabilidade que as vezes me aperta o diafragma. 
o tempo, certamente e inexoravelmente esfriará outra vez a minha cama, que agora está aquecida de corpos pequenos e respirações rápidas. 
esvaziará os olhos de meus filhos, que agora transbordam de um amor poderoso e incontrolável. tirará de seus lábios meu nome gritado e cantado, chorado e pronunciado cem mil vezes ao dia.
cancelará, pouco a pouco ou de repente, a confiança absoluta que nos faz um corpo único, com o mesmo cheiro, acostumados a mesclar nossos estados de ânimo, o espaço, o ar que respiramos.
como um rio que escava seu leito, o tempo perigará a confiança que seus olhos têm em mim, como ser onipotente, capaz de parar o vento e acalmar o mar, consertar o inconsertável e curar o incurável. deixarão de me pedir ajuda, porque já não acreditarão mais que em algum caso eu possa salvá-los. pararão de me imitar, porque não desejarão parecer-se muito a mim. deixarão de preferir minha companhia em comparação com os demais (e vejo, isto tem que acontecer!).
se esfumaçarão as paixões, as birras e os ciúmes, o amor e o medo. se apagarão os ecos das risadas e das canções, as sonecas e os "era uma vez... com o passar do tempo, meus filhos descobrirão que tenho muitos defeitos e se eu tiver sorte, me perdoarão por alguns deles.
eles esquecerão, mas ainda assim eu não esquecerei. as cosquinhas e os "corre-corre", os beijos nos olhos e os choros que de repente param com um abraço, as viagens e as brincadeiras, as caminhadas e a febre alta, as festas, as papinhas, as carícias enquanto adormecíamos lentamente.
meus filhos esquecerão que os amamentei, que os balancei durante horas, que os levei nos braços e ás vezes pelas mãos. que dei de comer e consolei, que os levantei depois de cem caídas.esquecerão que dormiram sobre meu peito de dia e de noite, que houve um dia que me necessitaram tanto, como o ar que respiram.
esquecerão, porque é assim mesmo, porque isto é o que o tempo escolhe. 
e eu, eu terei que aprender a lembrar de tudo para eles, com ternura e sem arrependimentos, incondicionalmente. e que o tempo, astuto e indiferente, seja amável com estes pais que não querem esquecer."

(autor desconhecido)

terça-feira, 5 de abril de 2016

a força da mente


à medida que vou ficando mais consciente de que preciso de ouvir mais a minha intuição e de que somos donos do próprio destino, sendo que o universo se alinha com os nossos pensamentos e desejos, vou tendo provas disto mesmo, nas mais pequenas coisas.

dois pequenos, simples e muito recentes exemplos:

sábado fui ao pediatra com o meu filho mais pequeno. já não é a primeira vez que ele me confidencia que poucos dias antes se tinha lembrado dos meus filhos ou de mim e que, regra geral, em breve é visitado por nós. lembro-me de ele mo referir nas consultas mais recentes, mais que uma vez.

hoje surgiu-me no pensamento uma colega de trabalho, com quem até nem me relaciono muito, veio-me assim livremente ao pensamento, lembrei-me de que tem uma enteada mas que não tem filhos. visualizei a sua fisionomia (é muito gira e anda sempre produzida). mais tarde, em conversa com outra colega, soube que está grávida, o que me deixou super feliz! e só mais tarde me dei conta que, sem aparente explicação, tinha pensado nela e nesta questão - que não tinha (ainda) filhos biológicos.

fascinante, não é? ...

hoje aprendi#4



10 ladrões de energia, segundo dalai lama


1 - evita pessoas que só compartilham reclamações, problemas, histórias desastrosas, medo e julgamento dos outros/as. se alguém procura um barco para levar o seu livo, tenta que não seja a tua mente.

2  - mantém as tuas contas em dia. por outro lado, cobra a quem te deve ou deixa-o/a ir se é impossível cobrar.

3 - mantém as tuas promessas. se ainda não as cumpriste, pergunta-te a ti mesmo/a por que tens essa resistência. tens o direito de mudar os teus pensamentos, desculpar-te, compensar-te, negociar e oferecer mais uma alternativa para uma promessa quebrada, embora não deva ser um hábito.
a forma mais fácil de evitar a quebra de uma promessa com algo que não queres fazer, é dizer não desde o princípio.

4 - elimina, sempre que possível, ou delega tarefas que não queres fazer e dedica o teu tempo a fazer algo que gostes.

5 - permite-te descansar, se estás num momento em que precisas e permite-te agir, se estás num momento de oportunidade.

6 - limpa, desentulha e organiza. nada te tirará mais energia do que um lugar confuso e cheio de coisas do passado que já não precisam de espaço.

7 - atenção à tua saúde. se a máquina do teu copro trabalha no máximo, não pode fazer muito. faz algumas pausas.

8 - enfrenta as situações difíceis por que estás a passar, desde resgatar um amigo/a ou familiar, até tolerar ações negativas de um companheiro/a ou grupo. tem a atenção necessária.

9  - aceita. não é resignação, mas nada te faz perder mais energia do que resistir e lutar contra uma situação que não podes mudar.

10 - perdoa, deixa ir uma situação que te está a causar dor.