segunda-feira, 21 de julho de 2014

a vontade comanda a vida


eu e o j. sempre pensamos em ter uma experiência de vida e de trabalho noutro país (uma experiência de alguns anos, não definitiva).
por vários motivos, esse sonho foi sempre adiado (a doença e morte da mãe dele, o nascimento do nosso 1º filho, a doença do pai dele, o nascimento do nosso 2º filho, a morte do pai dele). com a crise que o país atravessou, a mossa que vem deixando no nosso orçamento familiar e a fragilidade económica que afetou também as empresas em que trabalhamos (sobretudo no porto), voltamos a pensar no assunto.
e porque não? e porque sim?
os filhos, a família (sobretudo do meu lado, já que o j. já só tem tios e primos que vivem afastados), os amigos, a cultura que faz com que sejamos como somos (com o que tem de bom e de mau), os sobrinhos que havemos de ter, a tranquilidade e paz social deste país (e alguma parcimónia também), a nossa casa quase renovada para gozar (e o acréscimo de dívidas por mais umas boas dezenas de anos). mas e onde ficam as perspetivas de futuro, a ambição profissional e pessoal? a educação de excelência que desejamos para os nossos filhos, boas oportunidades profissionais, estabilidade?
a verdade é que estamos na casa dos 40, a fazer algo, é agora ou nunca (e já não é cedo). por curiosidade (e algo mais), vão-se espreitando as oportunidades de emprego. nunca se sabe o dia de amanhã, e a vontade e o pensamento são os primeiros passos para a mudança.

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